quinta-feira, 21 de maio de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
domingo, 10 de maio de 2009
A VIAGEM DE VASCO DA GAMA
Segue Vasco da Gama na sua viagem de descoberta do caminho por mar para a Índia, clicando no seguinte endereço:
http://nonio.eses.pt/gama/
http://nonio.eses.pt/gama/
OS TEUS DESENHOS
Aqui serão publicados os melhores desenhos sobre o mostrengo.
Sandy
5ºD
Alexandre
Carlos AndréCABO DAS TORMENTAS
O MOSTRENGO
O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: « Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-Rei D. João Segundo!»
«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso,
«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse:
«El-Rei D. João Segundo!»
Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as repreendeu,
E disse no fim de tremer três vezes:
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!»
Fernando Pessoa, "Mensagem"
O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: « Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-Rei D. João Segundo!»
«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso,
«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse:
«El-Rei D. João Segundo!»
Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as repreendeu,
E disse no fim de tremer três vezes:
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!»
Fernando Pessoa, "Mensagem"
CABO BOJADOR
LENDA DO MESTRE AFONSO DOMINGUES
Em princípios de 1388, o mestre Afonso Domingues começou a construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais conhecido por Mosteiro da Batalha. Entretanto, adoeceu e acabou por cegar.
Foi substituído pelo Mestre Huguet que terminou o claustro e começou a construção da Casa do Capítulo. Mas não conseguiu acabá-la, pois sempre que retirava os prumos que a sustentavam, a abóbada(tecto) caía.
Chamaram de novo Afonso Domingues, apesar de cego. Este orientou os trabalhos e, quando chegou a altura de retirar os prumos, sentou-se no meio da sala e aí ficou, três dias e três noites, para mostrar que apostava a sua vida em como a abóbada não cairia. E não caiu!!!
Subscrever:
Mensagens (Atom)