quinta-feira, 21 de maio de 2009


Sugiro que, com a tua família, faças uma visita à réplica de uma nau quinhentista que se encontra em Vila do Conde, no rio Ave.

Se não puderes ir, faz uma visita virtual à nau, clicando neste endereço:
http://www.360portugal.com/Distritos.QTVR/Porto.VR/vilas.cidades/Vila_Conde/NauQuinhentista.html

domingo, 10 de maio de 2009

A VIAGEM DE VASCO DA GAMA

Segue Vasco da Gama na sua viagem de descoberta do caminho por mar para a Índia, clicando no seguinte endereço:

http://nonio.eses.pt/gama/

OS TEUS DESENHOS

Aqui serão publicados os melhores desenhos sobre o mostrengo.

5ºD
Alexandre
Carlos André
Sandy






CABO DAS TORMENTAS


O MOSTRENGO

O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: « Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tectos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-Rei D. João Segundo!»


«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso,
«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse:
«El-Rei D. João Segundo!»


Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as repreendeu,
E disse no fim de tremer três vezes:
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo,
Manda a vontade que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!»

Fernando Pessoa, "Mensagem"

CABO BOJADOR


Esta não será uma fotografia do cabo, mas dá uma ideia razoável do medo sentido pelos primeiros navegadores portugueses, ao enfrentarem águas desconhecidas.

LENDA DO MESTRE AFONSO DOMINGUES


Em princípios de 1388, o mestre Afonso Domingues começou a construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, mais conhecido por Mosteiro da Batalha. Entretanto, adoeceu e acabou por cegar.
Foi substituído pelo Mestre Huguet que terminou o claustro e começou a construção da Casa do Capítulo. Mas não conseguiu acabá-la, pois sempre que retirava os prumos que a sustentavam, a abóbada(tecto) caía.
Chamaram de novo Afonso Domingues, apesar de cego. Este orientou os trabalhos e, quando chegou a altura de retirar os prumos, sentou-se no meio da sala e aí ficou, três dias e três noites, para mostrar que apostava a sua vida em como a abóbada não cairia. E não caiu!!!