terça-feira, 20 de maio de 2008

O MUNDO, ESSE DESCONHECIDO


No início do século xv pouco se sabia a respeito do mundo. Os conhecimentos geográficos resumiam-se a informações imprecisas e apareciam misturadas com lendas e histórias religiosas, tanto nos mapas como nos livros.
Havia ideias feitas que, embora não tivessem qualquer fundamento, passavam de livro para livro de mapa para mapa como a coisa certa.
Imaginava-se, por exemplo, que para lá da linha do horizonte estava a boca do inferno, pronto a engolir homens e navios.
Havia quem garantisse que as águas ferviam em ondas gigantescas e em remoinhos borbulhantes, quem jurasse ter visto monstros terríveis, sereias e tritões.

Bibliografia: Revista “Na Crista da Onda”, nº 20.

Pesquisa realizada por Bruno Rafael e Francisco Ferreira

Qual o valor histórico da passagem do Cabo Bojador?


A passagem do cabo Bojador, realizada por Gil Eanes em 1434, após uma tentativa infrutífera no ano anterior, marcou o primeiro resultado prático nos esforços de descobrimento ao longo da costa de África, cuja verdadeira dimensão será aproveitada pelo infante D. Henrique na sua acção de impulsionador para maiores feitos ultramarinos.



Bibliografia: J. Alves Magalhães,”O início da expansão”, Ed. Formar, pag. 19.

Pesquisa realizada por Sofia Fernandes e Cláudia Sousa.

A CARGA


Na viagem de ida – os portões da nau iam a abarrotar de produtos europeus capazes de interessar aos senhores indianos: tecidos fabricados em Inglaterra, na Flandres e na Itália, azeite e vinho produzidos em Portugal (continente) e açúcar da ilha da Madeira.
Um paiol ficava reservado para armas e monições-pólvora e pelouros (balas de canhão).
Os mantimentos e a água eram acomodados com muito cuidado e fechados a chave.
No fundo do navio acumulavam-se pedras para equilibrar – o lastro.


Em Revista na Crista da Onda, nº21.

Pesquisa realizada por: Gabriel Gonçalves e Henrique Oliveira.

Infante D. Henrique


Nasceu no Porto, no dia 4 de Março de 1394.
Foi ele o primeiro organizador dos descobrimentos marítimos.
Era alto e bem constituído, tinha farta cabeleira e impunha respeito quando aparecia. Possuía um coração forte e uma inteligência aguda. Sempre desejou realizar grandes feitos.
O seu lema era «Talent de bien faire» (Vontade de bem fazer).
Equilibrado e generoso, cuidava mais das coisas do espírito do que das do corpo.
Não bebia vinho, não dizia palavras porcas e nunca teve mulher. Recebia na casa muitos visitantes, portugueses e estrangeiros, a quem tratava muito bem.
Trabalhador incansável, sempre ponderado e de boa memória, gostava de desempenharas suas tarefas com todo o vagar pois era calmo e de boas palavras.

L. Albuquerque, A. Magalhães, I. Alçada, “ Os descobrimentos portugueses: viagens e aventuras” Volume I, Ed. Caminho.

Pesquisa realizada por Miguel Lopes.

terça-feira, 13 de maio de 2008

UMA EMBARCAÇÃO REVOLUCIONÁRIA: A CARAVELA


As viagens ao longo da costa de África foram possíveis graças à caravela, um navio ligeiro, fácil de manobrar e com a particularidade de ter velas triangulares que permitem navegar com ventos contrários (bolinar).
Nuno Tristão utilizou pela primeira vez a caravela a sul do Cabo Bojador, na viagem em que descobriu o Cabo Branco (1441).

Bibliografia: Revista Na Crista da Onda, nº20.

Pesquisa realizada por Diogo Oliveira e Hugo Grilo.

A ALIMENTAÇÃO A BORDO

Não havendo maneira de conservar os alimentos, era indispensável escolher «produtos de longa duração» como carne seca ou salgado, peixe seco ou salgado, arroz, presunto e biscoito ou seja pão cozido duas vezes para ficar bem seco e aguentar mais tempo sem se encher de bolor.
Levavam também azeite, vinagre, vinho, sal, grão, lentilhas, amêndoas, frutos secos, alhos, cebolas, farinha, açúcar, mel e alguns animais para matarem pelo caminho. E, claro, muitas pipas de água doce.
O rei fornecia mantimentos para a tripulação, mas os passageiros que fossem por sua conta tinham de levar os seus próprios alimentos.
A bordo não existia cozinha.Montavam – se fogões na primeira coberta e os homens formavam filas para cozinhar.

Bibliografia: Revista Na crista da Onda, número 21, “Nau Nossa Senhora Dos Mártires.”

Pesquisa realizada por Vanessa Ferreira

INSTRUMENTOS NAÚTICOS




Ampulheta: O tempo, a bordo de um navio, contava-se com uma ampulheta de meia –hora, mas isso de pouco servia numa viagem longa, por medir apenas períodos de tempo curto.

Quadrante: O quadrante deve ter sido o primeiro instrumento náutico usado a bordo para medir a altura de uma estrela, de modo a calcular a latitude.

Carta náutica: Os primeiros mapas náuticos* chamavam-se cartas náuticas e eram desenhados em pergaminho *. Mostravam locais e pontos de referência na costa e estavam cobertos de linhas de rumo e rosas do vento decorativas.

Astrolábio: Com o astrolábio media-se a altura do sol ao meio-dia e era a partir desse dado que o navegador calculava a latitude *.

* Náuticos – relativo à navegação.
* Pergaminho – é um nome dado a uma pele de animal, geralmente, de cabra, carneiro ou ovelha preparada para escrever.
* Latitude – Distância em graus, de um lugar ate ao Equador.


Bibliografia:
“Grande Atlas dos Descobrimentos", Editora Civilização, pp. 20 e 21.


Pesquisa realizada por Mariana Santos e Patrícia Silva

As Naus

As caravelas cederam o seu lugar às naus. Sobre o Atlântico e sobre o Índico, iam começar a aparecer navios de grande tonelagem, alto bordo, armados de peças de artilharia, com amplas velas redondas que seriam capazes de apanhar os ventos favoráveis para chegar a qualquer destino.


Bibliografia: A.do Carmo Reis, “Vasco da Gama”, Ed. Asa, pág.11.

Pesquisa realizada por: Luciana Faria e Juliana Barbosa

domingo, 4 de maio de 2008

MOSTEIRO DA BATALHA


Visita o convento de Santa Maria da Vitória, mais conhecido por mosteiro da Batalha, que D. João I mandou edificar em honra de Nossa Senhora, pela vitória obtida na batalha de Aljubarrota.